O Pr. Djalma Torres participou
ontem, 19, de uma cerimônia ecumênica no auditório Tribunal de Conta do Estado
(TCE). A celebração contou com a participação de outros representantes religiosos:
Ana Veloso (Umbanda), Pe. José Carlos Silva (Igreja Católica), José Medrado (Espiritismo),
Luciano Ariel Gomes (Representante da Sociedade Israelita da Bahia), e Makota
Valdina (Candomblé). A abertura do evento foi realizada pelos músicos da
Orquestra Neojibá que apresentaram músicas populares com caráter de concerto,
homenageando Luiz Gonzaga e Dorival Caymmi.
Este ano o TCE resolveu inovar,
em vez da tradicional missa realizou uma Celebração Ecumênica de Confraternização
de Final de Ano para os seus funcionários. No Plenário Lafayette Ponde o
Presidente Zilton Rocha ao lado do Vice-Presidente Inaldo da paixão Araújo e
dos conselheiros, Sérgio Spector e Almir Pereira da Silva, abriu agradecendo a
presença de todos e destacando a importância de uma cerimônia inter-religiosa
dentro da instituição e também fora dela.
O Vice-presidente, Inaldo da
Paixão, fez um pronunciamento que destacou a impressão da maioria dos
servidores: “a surpresa pela mudança na celebração.”, mas que culminou na importância
do respeito aos praticantes de outras religiões, não só aos católicos. Além de
destacar a relevância de uma solenidade de caráter inter-religioso para a
sociedade, partindo de uma instituição estadual.
A cerimônia seguiu com explanações
dos religiosos que agradeceram pela presença, confirmando a importância da
reunião.
O Pastor Djalma Torres
agradeceu a oportunidade de estar presente em significativa solenidade. Djalma
que recebeu da Presidência da República, o Prêmio Direitos Humanos 2012, pela
sua luta de quarenta anos em favor do diálogo inter-religioso aproveitou para
dividir o prêmio com os colegas de caminhada e falar do progresso notado
durante estes anos de atividade.
Ana Veloso, representante da
Umbanda destacou que: “a umbanda é uma seita muito simples que caminha com
Deus. Já o Pe. José Carlos Silva falou da necessidade de um Deus para a
sociedade enfrentar problemas crescentes, como a violência urbana e o uso das
drogas finalizou o seu discurso cantando um trecho da música “Pétala” de Djavan: “Por ser exato O amor não
cabe em si Por
ser encantado O amor revela-se Por ser amor, Invade E fim!!..”
O médium José Medrado destacou
a beleza da diversidade, tomando como exemplo um arranjo de flores com várias
espécies diferentes. Medrado falou da necessidade de praticar o bem, do abraço, da atenção ao outro
ser humano e conclui pedindo aos participantes que levantassem e abraçassem
aqueles que estivessem ao seu lado.
O representante da Associação
Israelita da Bahia, Luciano Ariel Gomes, desejou aos presentes, “Shalon”, que
significa bem estar completo. Ariel ressaltou que: “o nós é sempre maior do que
o eu”.
Makota Valdina falou da importância
da junção dos diferentes, afirmou que o preconceito nada mais é que: “o
estreitamento da visão”.
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