Sobre o CEPESC

Salvador, Bahia, Brazil
CEPESC - Centro de Pesquisa, Estudos e Serviço Cristão. Nasceu do sonho, da utopia e da luta pela criação de um entidade que refletisse, a partir da perspectiva cristã e no contexto da diversidade cultural, social e religiosa brasileira e da Bahia, o mundo dos nossos dias de um modo abrangente e total, ou seja, nas suas dimensões social, econômica, política, educacional e religiosa. Por isso, adotou o lema Dignidade e plenitude da vida e da criação. Organizada em 23 de novembro de 1996, é uma entidade de caráter cultural, educacional, social e religioso. Tem como objetivos estimular, fazer e divulgar pesquisas no campo político, econômico, social, cultural e religioso e realizar trabalhos de educação, sociais, culturais e religiosos. Contato: 3266-5526

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Pastor Djalma Torres participa de campanha contra a intolerância religiosa

Quem anda pelas ruas de salvador já deve ter visto um out door, com líderes de diversos segmentos religiosos, veiculado deste 20 de novembro em várias partes da cidade. A campanha alerta  para o crime de intolerância religiosa.  O Pastor Djalma Torres  foi escolhido pela sua história de combate a intolerância religiosa há mais de trinta anos. Também fazem parte o Espírita José Medrado, do Centro Cidade da Luz; a Ialorixá Jaciara Santos, do terreiro Axé Abassa de Ogum; o Padre Lázaro, da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos; a Makota Valdina Pinto.

A iniciativa  é da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - Sepromi em comemoração ao Novembro Negro. A campanha veiculada também em rádio e TV alerta  para o crime de intolerância religiosa. 

Para conferir a mensagem clique na foto abaixo.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CANUDOS, 120 ANOS DE LUTA E HISTÓRIA



Há cerca de 120 anos, às margens do Rio Vaza Barris, numa fazenda abandonada, em plena caatinga do sertão nordestino, nasceu um povoado chamado Belo Monte. Em pouco tempo cresceu até chegar a mais de 20 mil pessoas, entre crianças, jovens, mulheres e homens ativos e idosos que ainda trabalhavam. Eram brancos, mulatos e negros, trabalhadores do campo e pequenos proprietários de terra sem condições de sobrevivência; eram homens solteiros e famílias desamparadas.
Hoje, 120 anos depois, não existe mais o povoado. As águas do Açude do Cocorobó ocupam a área do antigo povoado. No final da semana passada, mais uma vez, nós falamos, rezamos, cantamos e choramos por Belo Monte. Isso aconteceu com a 26ª, Romaria de Canudos, realizada nos dias 18 à 20 de outubro de 2013, organizada pelo Instituto Popular Memorial de Canudos – IPMC, pela Paróquia de Santo Antônio de Canudos, pela Comissão da Romaria e com o apoio da Prefeitura Municipal de Canudos e da UNEB.

O tema deste ano foi “Os Jovens e o Meio Ambiente na História Viva de Canudos”, com o lema “Jovem! Levanta-te, Anda e Transforma o Sertão”, baseado em Lucas 7:14. A programação foi antecedida por uma tribuna na Capela do IPMC, nas noites de 15, 16 e 17 de outubro. No dia 18, 6ª feira, houve atividades do Fórum de Desenvolvimento Local Sustentável de Canudos. No dia seguinte, 19, sábado, foram realizadas uma oficina no Memorial da UNEB, visitas ao Parque Estadual de Canudos e à noite, com a celebração ecumênica, a romaria efetivamente teve início. Seguiu-se uma Mesa Redonda sobre a juventude e o meio ambiente e o sábado chegou ao fim com uma já tradicional Noite Cultural, com artistas da região. No domingo, 20, a romaria propriamente dita teve início com uma alvorada, às 5h00 da madrugada; depois da celebração da missa, às 6h00, a caminhada foi iniciada, seguindo pelas ruas da cidade em direção ao açude, com paradas para pronunciamentos sobre o semiárido, a seca, o descaso político com a região e orações com pedido de chuva. O encerramento foi feito com os agradecimentos e o rito de envio aos romeiros e a todos os participantes. 

Um momento emocionante foi o desfile das escolas municipais que evocaram a história de Canudos, apresentando grupos de canudenses, do exército, de mulheres, de crianças, dos pescadores, dos produtos agrícolas dos sítios e da figura exponencial do Conselheiro.
Por tudo isso a romaria dos 120 anos da fundação de Canudos foi brilhante e as dezenas de visitantes do Nordeste, de outras regiões do País e de fora do Brasil ficaram entusiasmadas pelo que viram e ouviram. Merecem os aplausos de todos nós os organizadores da romaria.
Canudos está vivo!

Pr. Djalma Torres




Rua Capelinha do Tororó,1, 1º andar, Tororó – 40050-050, Salvador,Bahia

 Tel. 71 3266-5526   – blogdocepesc.blogspot.com.br – cepec.ba@gmail.com

A ATUALIDADE DA REFORMA

UMA RELEITURA PARA OS NOSSOS DIAS

Cerca de quinhentos anos já se passaram, desde o dia em que Lutero pregou as suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, num gesto em que buscava o apoio do Papa à  sua luta para combater a herética e corrupta prática do tráfico de indulgências no seio da igreja, e que se transformou no evento simbólico do movimento que seria historicamente conhecido como a Reforma Protestante.
  
A ação de Lutero, somada à de outros luminares desse movimento, como por exemplo Zwinglio, Calvino e Melanchton teve, por certo, condicionamentos sociais, filosóficos, econômicos, políticos e tecnológicos diversos, mas o seu epicentro foi o espaço religioso de então, totalmente dominado pela Igreja Católica, com todo o seu poder econômico, político e espiritual, estribado no quase absoluto monopólio do conhecimento, especialmente do conhecimento religioso e teológico.
   
Esse monopólio institucional do conhecimento, sempre (ontem e hoje) nocivo e conducente ao autoritarismo, resultava em práticas   manipulatórias que se constituíam em graves agressões à  verdade evangélica, cuja natureza é libertadora e comprometida com a autonomia e a realização do ser humano.
   
Se a Reforma foi, no seu princípio, um libelo contra  uma igreja distante dos princípios evangélicos e  uma luta pela libertação do jugo e do  poder opressor de uma instituição dominada por um clero corrupto e autoritário, ela proclamou verdades que, pelo seu alcance, terão sempre uma grande força transformadora na vida das igrejas e das sociedades alcançadas por sua mensagem.
   
Hoje, ao analisar o mundo e o ambiente religioso, e constatar como estão nele  presentes o autoritarismo e as práticas de manipulação de pessoas, somos convencidos da atualidade da Reforma e da necessidade de a igreja resgatar suas idéias-eixo e comprometer-se em estar sempre se reformando.
   
Tal convicção é reforçada pela análise dos quatro anúncios sistêmicos destacados a seguir, cuja  influência cumulativamente transformadora e avivadora ainda hoje é muito ausente na prática das igrejas e no mundo em que vivemos. Nesse sentido, a Reforma é um movimento sempre futurista, uma utopia ainda não realizada e um desafio sempre presente.

1). O primeiro destaque: Os reformadores anunciaram a universalização da salvação ou, do ponto de vista institucional social e político, a democratização da salvação.

A redescoberta da verdade bíblica da justificação  pela fé e o anúncio desta verdade iam de encontro aos interesses e à pregação de uma igreja que se pretendia depositária da graça salvadora de Deus. Por isso, “sem a igreja e fora dela não havia possibilidade de salvação”. Só havia um caminho para alcançá-la: ser católico apostólico romano e estar sob o poder absoluto e absolutista da igreja, sem questionamentos ou desvios.
   
A mensagem da Reforma implicava no reconhecimento de que a salvação é pela graça (de Deus), através da fé (do homem), e que esta fé é dom de Deus e não obra humana, para que ninguém, diante da graça salvífica, se pense melhor que um outro ou superior a ele. A Reforma posicionava todas as pessoas em condições de igualdade diante da graça de Deus.
   
Assim, não há mais espaço para mediadores autoritários, mas para servidores dessa graça, comunicando-a aos homens como o serviço maior que lhes pode prestar.
   
Sob esta ótica, só há um absoluto, Deus, o Senhor  da graça, da fé, da salvação e da própria igreja. Esta, como meio de comunicação dessa graça, ela mesma somente será aprovada enquanto seja fiel ao seu Senhor e útil para a salvação e a realização dos homens, por sua palavra e por sua vida - porque a palavra falada precisa ser também a palavra vivida.
   
A graça de Deus alcança a todos, é universal; a salvação é para todos, sem acepção de pessoas, e é universal a sua oferta. O meio de resposta do homem, a fé, é acessível a todos e, assim, também universal. A resposta humana à graça de Deus, por sua vez, não depende da sujeição a um credo formal, a poderes e instituições históricas, mas deve ser pessoal, consciente e autônoma. O poder de decidir se a aceita ou não está no homem, em cada indivíduo – esse o aspecto universal e democrático da salvação.

2). O segundo destaque: Os reformadores anunciaram a universalização do conhecimento, a democratização do saber. Do saber religioso, primeiro; do conhecimento em geral, como consequência. Essa era a implicação direta da mensagem em que preconizavam o acesso direto de todos os crentes e de todos os homens à leitura da  Bíblia e à educação.

Se, diante dos postulados preconizados pela Reforma, nem mesmo as principais autoridades espirituais da Igreja teriam a prerrogativa de tirar do povo o direito de acesso ao conhecimento libertador das verdades cristãs exaradas na Bíblia, quem o teria e em que âmbito da vida?
   
Era o posicionamento, mais ou menos consciente dos reformadores, de que eles não haviam sido chamados para defender o Evangelho, mas para proclamá-lo em sua inteireza e em seu caráter libertados de todas as opressões, e para vivê-lo. De que a igreja, para tornar-se conscientemente fiel, precisa do conhecimento libertador das verdades evangélicas, de transparência em suas práticas e de uma vida íntegra com a qual testemunhe o poder da mensagem que proclama.
   
Agora, com as facilidades criadas pela invenção da imprensa, com o ambiente cultural propício gerado pelo Renascimento, e com o apoio de alguns soberanos que se desprendiam dos grilhões de uma religião autoritária e obscurantista, os reformadores e seus seguidores podiam fazer a Bíblia chegar ao povo e, com isso, tornar  universalmente acessível (consideradas as limitações da época) o conhecimento das suas verdades libertadoras.
   
Até então o conhecimento, como fonte de poder, em qualquer religião que se considere, fora sempre monopólio de uns poucos religiosos do alto escalão, todos eles sacerdotes e, por isso mesmo, comprometidos com o status-quo, com a tradição, com o passado.
   
3). O terceirondestaque: Urgia, pois, que outra verdade, sinérgica com essas duas já proclamadas, viesse juntar-se a elas para quebrar essa díade diabólica, de viés autoritário – o monopólio e a institucionalização da salvação, o monopólio e a institucionalização do conhecimento e do saber. E os reformadores anunciaram o sacerdócio universal dos crentes, cuja primeira implicação é a atomização e a democratização do poder na igreja.
   
Antes. o povo não existia como sujeito da sua salvação e da sua história, construída a partir da graça de Deus que lhe é estendida e da sua resposta consciente e autônoma a esta graça, pela fé. Agora, a realidade seria diferente.
   
A instituição eclesiástica que, como tal, só tem sentido para o seu existir se serva de Deus e dos homens, salvos ou não, é chamada a voltar ao seu verdadeiro lugar. O povo, e cada ser humano em particular, é colocado ante o desafio de assumir e realizar a sua autonomia, bem como de dar sentido à suaprópria vida. E, se por decisão pessoal e consciente, assumir a fé cristã, é chamado também a construir a caminhada da sua igreja, num tipo de relação diferente, segundo a qual, a partir de agora, o poder  não mais estará concentrado em uma pessoa ou na classe sacerdotal, mas atomizado, disperso, distribuído entre todos os cristãos, pois todos são igualmente sacerdotes.   
   
Era um golpe certeiro e mortal, se levado às últimas conseqüências, no autoritarismo, sempre diabólico, que encontra os campos mais férteis para prosperar nos espaços religiosos onde predominem o emocionalismo, o culto a personalidades, os mistérios e operações somente acessíveis a alguns privilegiados, bem como no meio das “seitas” científicas esquecidas da finitude e limitação humanas, e nos espaços políticos de viés messiânico, assistencialista, populista e demagógico.
   
O sacerdócio universal dos crentes era a verdade bíblica a ser necessariamente  realçada para que o  verdadeiro sentido da liderança cristã, que segundo os ensinos do Novo Testamento  se traduz em serviço para a salvação e para o crescimento e a realização do homem em Cristo,  pudesse ser resgatada, reaprendida e posta em prática pelos cristãos.
   
Como justificar, agora, a concentração do poder na classe sacerdotal, se todos são sacerdotes? Qual a justificativa para que o clero, não importando como sejam chamados os seus sacerdotes oficiais, sejam mais importantes e  mais poderosos que os não-clérigos, os demais cristãos chamados de leigos (por definição, os que não sabem) – um  horrível apelido arranjado para eles, com o intuito consciente ou não de confiná-los em seu próprio espaço, distante do espaço dos sacerdotes e  sujeitos ao seu poder usurpador?

Sinérgica e cumulativamente, a força transformadora da mensagem da Reforma, com todas as suas implicações para a igreja e para a sociedade, vai-se mostrando em sua plenitude:

A justificação é pela fé, e a salvação é para todos, é universal e democraticamente oferecida.

A Bíblia, o conhecimento e o saber são para todos, e essa fonte milenar de poder  (conhecimento, saber) deve ser acessível a todos, universal e democraticamente.

E se o sacerdócio também é universal, não há mais um lugar privilegiado para os que sabem e podem (o clero), em detrimento dos que não sabem e não podem (os leigos).
   
Mas como o poder não está apenas no cargo, na posição e no nome pomposo que o descreva, mas também em suas prerrogativas, em seus rituais, em seus procedimentos e nos conceitos verdadeiros ou equivocados que o sustentem, faltava algo a ser realçado para viabilizar mais um golpe fatal da Reforma no autoritarismo obscurantista da igreja medieval e, por implicação, em qualquer tipo de autoritarismo.
   
4). O quarto destaque: A última verdade que destaco está implícita nas três outras acima destacadas e delas se deriva, especialmente do sacerdócio universal dos crentes: os reformadores anunciaram, com isso, a universalização ou a democratização dos meios de produção do que-fazer religioso.
   
Se todos os crentes são sacerdotes, a não ser que a instituição religiosa faça alguns mais sacerdotes que outros, tiram-se da classe sacerdotal as prerrogativas de ser detentora do conhecimento dos mistérios da religião e de ser a única instância da igreja capaz (e autorizada para tanto) de celebrar e realizar com exclusividade certas práticas e cerimônias mais significativas.
   
Agora, à luz deste novo conceito do sacerdócio cristão, de modo algum é dada ao clero a exclusividade para operar “mistérios” a que os demais crentes não tenham acesso. Ainda mais, para para práticas sem qualquer respaldo bíblico, espetaculosas, fortemente impressionantes e mais facilmente utilizáveis com propósitos manipulatórios, de demarcação de espaços de poder e ligadas a ostensivos interesses econômicoa e financeiros que, agindo em conjunto, resultam no fortalecimento do autoritarismo de lideranças anacrônicas e distantes do verdadeiro espírito cristão, conforme explicitado nos ensinos de Jesus.
   
Em tese, o sacerdócio universal dos crentes implica em que, se até o anúncio e o conhecimento da graça salvadora de Deus, sua bênção maior e renascedora  dirigida a todos os homens, não é mediada por uma instituição ou por uma classe especial de crentes (o clero), mas tem como sacerdotes e mediadores todos os cristãos, o mesmo deve acontecer com as outras bênçãos e verdades que Deus tem para os homens em geral e para o seu povo.
   
É claro que isso não deve impedir decisões, práticas e programas inteligentes da igreja, conducentes à plena utilização dos dons com que o Espírito de Deus a provê, bem como à cabal realização dos ministérios nos quais os crentes, abençoados com esses dons, respondam à vontade de Deus e às necessidades dos seus irmãos de fé e dos homens em geral, e encontrem o espaço de serviço adequado à sua realização como novas criaturas, como renascidos em Cristo e como comunidade e fraternidade da fé.
   
Isso somente será possível se a igreja tiver todos os cuidados para não se trair em sua prática, caindo em armadilhas e desvios autoritários ou repetindo, com justificativas pretensamente baseadas nos ensinos de Cristo, os modelos de divisão do trabalho e de estruturas hierárquicas piramidais comuns às culturas e  modelos econômicos das sociedades onde estão radicadas, todos distantes dos paradigmas estabelecidos nos evangelhos.
   
Essa possibilidade somente encontrará caminho para tornar-se real se a igreja, o povo renascido de Deus, assumir radicalmente o seu compromisso com Cristo e seus ensinos, construindo a sua unidade na diversidade, pois diversos são os dons e os ministérios, e o contrário disso seria o monolitismo e a uniformidade sem vida e autoritária da Igreja medieval. Também, livrando-se da carga de institucionalismo que o tempo e a irreflexão lhe foram impondo e sendo presente na sociedade como verdadeiros sal da terra e luz do mundo.
   
Diante do que acima dissemos, a Reforma é e será sempre uma obra inacabada. Será sempre um desafio, em qualquer tempo e em todos os lugares, nunca  assumido por uma igreja sacerdotal, comprometida apenas com a tradição, com a letra fria, com estruturas, programas, métodos e processos marcados pelo autoritarismo, pelo corporativismo clerical e por privilégios, divisões e prerrogativas injustificáveis concedidas a alguns.
  
A Reforma, ontem ou hoje, é coisa para uma igreja profética, questionadora do "status-quo", inconformada com este mundo, comprometida com a utopia possível (se assim não fosse, Jesus não a teria proposto) do Reino de Deus – o espaço humano e, por isso mesmo, espiritual, intelectual, emocional, físico, volitivo, individual, comunitário e social em que o senhorio de Cristo se realiza. Uma igreja que entenda que todo o poder e toda a honra são de Cristo, o nosso Senhor, e que os crentes, todos os crentes, sem distinções quaisquer, são igualmente filhos e igualmente servos do Deus altíssimo, chamados por ele para servir aos homens, a todos os homens, segundo a santa, libertadora e divina vontade.
   
A Reforma Protestante, em seus postulados mais centrais e fundamentais, de modo afinado com  o conjunto dos ensinos neo-testamentários, é um libelo, um grito de indignação, um manifesto e um protesto sempre atuais contra todas as formas de autoritarismo e de degradação do ser humano.

É um compromisso radical com Cristo e com a liberdade de ser humano na dimensão da humanidade nele revelada. Um compromisso  com a liberdade de rebelar-se contra o mal e toda manipulação da verdade e do homem, quaisquer que sejam suas fontes, formas, estruturas e mediações. Um compromisso com a coragem de ser livre e de assumir a nossa autonomia, dimensão essencial do ser cristão.

 

Pr. J. C. Torres

 


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Universal derruba e tira Igreja Mundial da Band e do canal 21

A partir desta segunda-feira (21), a Igreja Mundial deixará de ser parceira e principal programa das madrugadas da Band e de 21 horas diárias do canal 21, que pertence ao grupo Band. Devido a atrasos no pagamento mensal pela cessão do canal (aluguel), a Band decidiu romper com a Mundial e fechar com a Universal de Edir Macedo.


Trata-se de uma das maiores derrotas sofridas pelo apóstolo Valdemiro Santiago, que deixou a Universal e fundou a Mundial. Ela já havia sofrido com a denúncia feita pelo jornalismo da Record (que pertence a Macedo), de que estaria usando dinheiro da igreja em benefício próprio, em reportagem exibida no "Domingo Espetacular". A reportagem causou abertura de investigações pelo Ministério Público e levou Santiago a vender algumas propriedades.

Nem Record, nem igreja, nem Band informam qual será a duração do novo contrato com a Universal, mas em UHF a programação evangélica deverá ocupar o mesmo tempo que hoje ocupa a Mundial: 21 horas por dia. Na Band, a Universal também ocupará parte das madrugadas.


Não há nenhuma legislação clara que proíba uma emissora de vender espaço para terceiros, embora uma lei "caduca" dos anos 60, que supostamente deveria regulamentar a TV aberta, proíba isso.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Pr. Djalma é homenageado durante Encontro de Batistas em Feira de Santana

Durante o  I Encontro de Formação da aliança de Batistas do Brasil, que ocorreu durante os dias 21 e 22 de setembro, em Feira de Santana  o Pastor Djalma Torres, convidado para o palestrar durante o encerramento, foi  homenageado em reconhecimento ao Prêmio Nacional de Direitos Humanos recebido em dezembro de 2012.
O encontro teve como tema: Política, sexualidade e teologia: a formação de uma nova juventude.
A discussão contou com a presença de sacerdotes e sacerdotisas de diferentes religiões.

Confira as fotos.












Cepesc realiza comemoração aos 120 anos da fundação de Canudos.


O CEPESC e a Igreja Evangélica Antioquia realizam no próximo domingo, 6 de outubro, na sede do CEPESC, uma programação especial em comemoração aos 120 anos da fundação de Canudos.

A programação constará de palestras, exposição de material, testemunhos e informações sobre Canudos. 

Gostaríamos muito de contar com a sua participação.

PROGRAMAÇÃO:

Data: 6 de outubro de 2013, domingo
Local: Rua Capelinha do Tororó, 1, 1º andar, Tororó – Prox. a Igreja católica – Tel. 3266-5526
10h00: Abertura e conferências
12h30: Almoço
13h30: Testemunhos e informações sobre a próxima romaria
16h00: Encerramento

Contato:
Maiara Fernandes – 8741-6807 /3266-5526

Pr. Djalma Torres – 9953-7149


Custo: R$ 10,00 para despesas do almoço

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Boletim da Igreja Evangélica Antioquia - 29/09


               IGREJA EVANGÉLICA ANTIOQUIA
Uma Igreja a serviço da fé e da vida
Uma comunidade alternativa
Rua Capelinha do Tororó, 1, 1º andar, Tororó
40050-120, Salvador, Bahia, Brasil


Pastores:                                                     Serviços da Igreja em outubro:
Fernando Carneiro 86330079              Primeiro domingo, dia 6, às 10h00
Expedito Lopes  91356645                   Último domingo, dia 27,  às 10h00
Djalma Torres  99537149                     Atendimento Quarta- feira, 17h00
           

                     ___________________________________

BOLETIM DE 29 DE SETEMBRO DE 2013 
         --------------------------------------------------------------------


Em setembro que chega ao fim amanhã, entramos na Primavera, a Igreja Católica dedicou o mês à Bíblia e na religiosidade popular sexta-feira, 27, foi o dia de São Cosme e São Damião.

O Papa Francisco continua na mídia internacional, o julgamento do mensalão deu uma parada para o julgamento dos embargos infringentes e na ONU o Irã e os Estados Unidos se reuniram para falar sobre o programa nuclear iraniano. Enquanto isso, violência, drogas e problemas do cotidiano como transporte, saúde e desemprego  continuam a atormentar o brasileiro.

Abro um parêntesis para um informe especial: No final da semana passada, (20 e 21), em Feira de Santana, a Aliança de Batistas do Brasil realizou o I Encontro de Formação, que recebeu o título de “Política, Sexualidade e Teologia: A Formação de Uma Nova Juventude.

Começou na sexta-feira à noite, com uma apresentação do Pr. Joel Zeferino e Andréa Lais, falando e cantando teologia e música popular. No sábado foram discutidos dois temas significativos: “Teologia, Sexualidade e Juventude” e “Teologia, Política e Juventude”, com preletores de alto nível, como André Musskopf, Aletuza Leite, Pr. Wellington Santos e Jhônatas Monteiro. O Pr. Jorge Nery elaborou e dirigiu a celebração de encerramento, que contou com a presença de uma Mãe de Santo (Mãe Antonieta de Oxun) de Salvador, e dois líderes de candomblé de Feira de Santana. No final, fui alvo de homenagens da Aliança, da Igreja de Bultrins, da Comunidade de Jesus e do grupo do Rio de Janeiro.

Esse encontro serviu para renovar esperanças nos protestantes e os líderes, Pra. Odja Barros (Presidente da Aliança), Pr. Wellington Santos (Igreja Batista Pinheiro, em Maceió, Al), Pr. Paulo César (Igreja Batista de Bultrins, em Olinda, Pe), Pr. Joel Zeferino e o grupo da I.B.Nazareth e, sobretudo, Marcos, Marquinhos, Jorge Nery, Emerson e os demais componentes da Comunidade de Jesus merecem o nosso apoio e o abraço de congratulações pela realização de um evento com esse nível. Nós aplaudimos a todos e todas com entusiasmo e emoção.


                       _______________________________________________
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

PROGRAMA DE HOJE
Direção: Cláudio Sena
Direção de Música: Valdomiro Mota
Mensagem e discussão do tema: Pr. Expedito Lopes

Abertura, acolhida e informações
Canto de entrada, “ As Tuas Mãos” 

As tuas mãos dirigem  meu destino; ó Deus de amor, que sempre seja assim.
Teus são os meus poderes, minha vida. Em tudo, eterno Pai, dispõe de mim.
Em sombra ou luz é tudo como ordenas, eu tenho por bem-vindo o teu querer.

As tuas mãos dirigem meu destino; acasos para mim não haverá. 
O grande Pai vigia o meu caminho e sem motivo não me afligirá.
E em breve entrando na cidade eterna, eu louvarei meu guia e Salvador.


  Oração da manhã
  Leitura bíblica feita pela comunidade (Textos individuais)
  Mensagem e discussão do tema   
  Canto pela comunidade: “Creio em Deus”

Creio em Deus quando brilha o sol que ao mundo dá vida e luz.
Creio em Deus, quando cai a chuva ao redor de mim.
Creio em Deus, quando escuras nuvens se formam num vendaval,
Quando se abre uma flor, eu creio em Deus.

Mesmo que a vida não seja tão calma, eu creio em Deus.
Mesmo que o ódio destrua o mundo eu creio em Deus.
Eu creio em Deus, sim, creio em Deus.
Mesmo sendo sombrio aqui, mesmo havendo a maldade eu creio em Deus.
 
  Creio em Deus, quando num milagre a vida vem a surgir,
  Creio em Deus quando mil estrelas dão brilho ao céu.
  Quando a linda criança abre um sorriso eu creio em Deus.
           Mesmo em plena tormenta eu creio em Deus.

Entrega das ofertas para a comunidade
Oração de agradecimento
Encerramento
Almoço de confraternização






  INFORMAÇÕES

A CESE lançou a Semana da Primavera no domingo passado, com uma celebração ecumênica seguida de almoço de confraternização na Igreja Luterana. Foi uma reunião muito concorrida, que contou com a presença, pela primeira vez, da nova Diretora Executiva, Sônia Mota.



Perdas sofridas. Perdemos, nos últimos dias, duas pessoas importantes ligadas a nós. No último dia 23, 2ª feira, faleceu D. Corina Sampaio, mãe do querido irmão Euriconelson Sampaio, aos 95 anos de idade. Nesta 4ª feira passada, dia 25, faleceu o irmão Rufino Oliveira, com 98 anos de vida ativa. Ele era pai de Vera Oliveira Torres, nossa querida Vera, da Igreja Batista Nazareth. Nós nos solidarizamos com o sofrimento de todos os familiares.


Canudos: No próximo domingo, dia 6 de outubro, às 10h00, em uma programação conjunta da Igreja Antioquia e do CEPESC, vamos comemorar os 120 anos de Canudos. Canudos é o acontecimento mais vivo de toda a história do Brasil. O arraial do Belo Monte sonhado por Antonio Conselheiro cresceu tanto, em tão pouco tempo, que só ficou menor do que Salvador em todo o Estado da Bahia. Teve quatro anos de vida e foi destruído pelo Exército, na Quarta Expedição, comandada por dois generais e composta por mais de 10 mil homens.

Além da programação, vamos expor livros, Cds, fotos, almanaques, material da romaria e nos prepararmos para a próxima romaria, nos dias 18 a 20 de outubro de 2013.  



******* Despede-nos em paz, Senhor, fica conosco e nos guarde *******
          




quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Papa diz que igreja não pode 'interferir espiritualmente' na vida de gays




O papa Francisco afirmou que a igreja tem o direito de expressar suas opiniões, mas não deve "interferir espiritualmente" na vida de gays e lésbicas. A entrevista do pontífice foi publicada na quarta-feira (18), no jornal jesuíta "La Civiltà Cattolica". Ele também aproveitou para criticar a 'obsessão' da igreja por aborto e contracepção.

Em julho, Francisco já havia abordado a questão da homossexualidade, dizendo que os gays 'não devem ser julgados'.


"Uma pessoa me perguntou uma vez, em tom provocativo, se eu aprovava o homossexualismo", disse. "Eu respondi com uma pergunta: Quando Deus olha para uma pessoa gay, ele reconhece a existência desta pessoa com amor, ou a rejeita e condena? Sempre precisamos considerar esta pessoa".

O papa também afirmou que nunca foi "de direita" --após ser escolhido pontífice, argentinos acusaram Francisco de ter colaborado com a ditadura argentina (1976-1983). Recentemente, um grupo de perseguidos políticos disse ter recebido a ajuda do então cardeal Bergoglio.

Aborto
Francisco afirmou que foi criticado por não falar sobre aborto e contracepção. "Fui repreendido por isso. Mas, quando falamos sobre essas questões, temos que fazê-lo em um contexto. O ensinamento da igreja quanto a isso é claro, e eu sou um filho da igreja, mas não é necessário falar sobre esses assuntos o tempo inteiro".

"Sou um pecador"
Indagado pelo repórter sobre quem é Jorge Mario Bergoglio (seu nome de batismo), o papa respondeu que é "um pecador". "Essa é a melhor definição. Não é uma figura de linguagem, eu sou um pecador".

Francisco disse ainda que a igreja por vezes "se fechou em torno de coisas pequenas". "Coisas de mentes pequenas. O povo de Deus quer pastores, não clérigos agindo como burocratas ou políticos".

Além disso, o papa também destacou o papel das mulheres na igreja, e disse que a igreja precisa encontrar um "novo balanço" entre suas missões políticas e espirituais.

CESE realiza Campanha Para a Vida


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O que cai primeiro: Celibato dos sacerdotes ou proibição de ordenar mulheres?


Muitas hierarquias têm pensado nisso diante da falta de vocações, do fato de que milhares de paróquias não têm pastor (descumprindo o preceito de oferecer a missa dominical, antes gravíssimo pecado para um fiel, incluindo multa da Guarda Civil) e diante da irritação e da marginalização de milhões de mulheres, apesar de serem a imensa maioria nessa confissão.

Diz o primeiro-ministro de Francisco, Pietro Parolin, que o celibato obrigatório "não é um dogma de fé". Que novidade! Quando o sexo não era obsessão doentia de eclesiásticos principais, houve até papas que foram pais de família. Hoje são 58 mil padres casados --6.000 na Espanha-- à espera de uma mudança que lhes permita voltar a exercer sua vocação. Também existem sacerdotes que convivem com suas mulheres e atendem paróquias por encargo de algum bispo.

Houve em 2005 em Tenerife um caso famoso: a ordenação pelo prelado local de um homem com mulher e duas filhas, o britânico Gliwitzki, ex-pastor anglicano. O caso foi autorizado pela congregação doutrinária que presidia o emérito Bento 16.

Apesar de tudo, Ratzinger, e sobretudo seu antecessor, João Paulo 2º, sempre se negaram a aceitar o celibato opcional. Wojtyla o fez com seu habitual mau humor. Foi célebre o ocorrido quando o cardeal de Sevilha Bueno Monreal foi lhe comunicar sua renúncia por idade e desenhou para o papa um panorama desolador de sua província eclesiástica. "Vejo-me na obrigação de lhe pedir, santidade, que reflita sobre a conveniência de relaxar o celibato obrigatório." João Paulo 2º o cortou sem compaixão: "Eu me vejo na obrigação de lhe pedir que deixe agora mesmo este escritório".

Em um sínodo sobre a família, o papa polonês voltou a perder a compostura diante de vários cardeais alemães: "Muitos falam em rediscutir a lei do celibato eclesiástico. É preciso fazê-los calar-se!", disse.

Em relação ao sacerdócio feminino, João Paulo 2º se empenhou em fechar essa porta, proclamando-o um dogma da Igreja Católica. A duras penas pôde convencer de que não o fizesse seu principal assessor, Ratzinger, então principal policial da doutrina vaticana. Também cairá essa cortina.


Em 2005, o padre Ángel García, fundador dos Mensageiros da Paz, apostou com um jornalista de "El País" que Bento 16 admitiria o sacerdócio feminino. "Um dia em que se levante com o pé direito, dirá: 'Agora chega'. Aposto que antes de cinco anos o fará." Não o fez, mas talvez Francisco dê esse passo, se realmente traz reformas, além de boas palavras.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Boletim da Igreja Evangélica Antioquia - 15 de setembro/2013

IGREJA EVANGÉLICA ANTIOQUIA
Uma Igreja a serviço da fé e da vida
Rua Capelinha do Tororó, 1, 1º andar, Tororó
40050-120, Salvador, Bahia, Brasil

                     Pastores: Fernando Carneiro, Expedito Lopes e Djalma Torres
                         Reuniões: Segundo e último domingo do mês, às 10h00
                        Serviço pastoral: segunda e quarta, a partir das 17h00


     BOLETIM ESPECIAL EM 15 DE SETEMBRO DE 2013
--------------------------------------------------------------------------------

A Igreja Evangélica Antioquia é uma comunidade com características muito peculiares. Define-se como uma igreja a serviço da fé e da vida, como, do mesmo modo e, com naturalidade, afirma ser uma comunidade alternativa. Estas não são afirmações levianas, mas de fé e compromisso.  Uma comunidade que se ajoelha para orar é a mesma que sai à rua para protestar. Uma comunidade que crê num Deus Eterno e Senhor da vida, avança sobre as estruturas de qualquer confissão religiosa, alia-se a outras igrejas e religiões fora do mundo cristão, na luta em favor da paz, da justiça, da fraternidade e da igualdade entre toda a raça humana.

A IEA não chegou a este estágio de comunidade religiosa por acaso. Ao contrário, debruçou-se sobre a história da igreja e seguiu o exemplo da grande Igreja de Antioquia, do Primeiro Século, uma igreja corajosa, destemida e de fé. O exemplo dessa Antioquia do passado distante, resultou na elaboração de um texto que, depois de discutido, foi tomado como exemplo para o seu nome. O compromisso também está alicerçado no Credo Apostólico dos cristãos primitivos, com os acréscimos e as alterações que constituem testemunhos de fé abraçados pela comunidade. Os dois textos estão disponíveis na Igreja e no blog do Cepesc.

Mas não só. A IEA também é uma comunidade com características peculiares na periodicidade de suas reuniões, (quinzenais e só pela manhã) na programação que realiza, com momentos de devoção e outros de discussão de temas variados, na liberdade de opinião de cada participante e na partilha da mesa depois das reuniões.

É ilusão pensar que somos uma comunidade perfeita. O grupo é pequeno, falta espaço, os recursos são poucos, não ha tempo suficiente para planejar e executar tudo, nem sempre todos ficam satisfeitos com a reunião, às vezes o almoço não agrada, ainda não sabemos o que fazer com as crianças e, com frequência, a opção da igreja é criticada.

Estamos, isto é certo, abrindo trincheiras e seguindo em frente, inspirados no poeta espanhol Antonio Machado: “Caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao caminhar”.

Um abraço, Pr. Djalma Torres
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ROTEIRO DO PROGRAMA DE HOJE
Abertura, acolhida e informações: Pr. Djalma Torres
Canto: “Canção da Chegada” e “Oh! Luz do Senhor”
Oração da manhã
  Leitura bíblica e intercessão
  Música de inspiração e fé   
  Entrega das ofertas para a comunidade
Oração de agradecimento
  Apresentação do tema de hoje: Pr. Jorge Nery de Santana
  “A Igreja Cristã Frente à Teologia das Religiões”
  Encerramento e almoço de confraternização


  =================================================

INFORMES

01. A nossa próxima reunião será no dia 29 de setembro, último domingo do mês, às 10h00.  

02 A família Carneiro está tentando superar problemas de saúde. Vera recupera-se da 3ª cirurgia no joelho. Fernando recupera-se de um acidente doméstico. Gabriela de uma indisposição que requereu internamento, mas já está em casa. Eles merecem o nosso conforto e solidariedade: 86330079.    

03. Estamos enviando o boletim da IEA para várias pessoas da relação dos irmãos e irmãs da Comunidade. Também o boletim está sendo divulgado no blog do CEPESC. (Acessar no Google: Blog do Cepesc). Informe o e-mail para quem você deseja que enviemos o boletim de cada reunião.

04. Este mês os aniversariantes são Cláudio Sena, dia 5 e Maristela Ramos, no dia 11. Cláudio é um dos líderes da nossa comunidade e muito querido de todos nós. Maristela é a mais nova participante da IEA. Aos dois, os nossos parabéns e votos sinceros de felicidades, bem-estar e paz.   

05. Hoje temos o privilégio de contar com a participação especial do Pastor e Professor Jorge Nery de Santana, que já compôs o colegiado de pastores da IEA e que, por motivo de suas múltiplas atividades, não pode continuar. Atualmente ele está à frente da Comunidade de Jesus, em Feira de Santana e ensina em diversas faculdades do interior do Estado da Bahia. Ficamos agradecidos por esta valiosa contribuição. O Pr. Jorge vai falar sobre um texto do Pe. José Wilson Andrade, “A Igreja Cristã Frente à Teologia das Religiões”, que muito nos interessa como uma comunidade alternativa.

06. Nesta 5ª feira passada, dia 12, Mãe Stella de Oxossi,  Yalorixá do Terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá tornou-se a mais nova acadêmica da Bahia, ao ocupar a Cadeira no 33, de que foi o último ocupante o Professor Ubiratan Castro de Araújo. À mãe Stella e a todo o povo de santo, o nosso abraço fraterno de congratulações. O patrono da Cadeira é o saudoso poeta Castro Alves.  

07. Neste fim de semana, 20 e 21, em Feira de Santana, a Aliança de Batistas vai realizar um seminário de formação, com a seguinte programação: Sexta-feira, Teologia e Música Popular, com Pr. Joel Zeferino e Andréia Laís; no sábado pela manhã, Teologia, Sexualidade e Juventude, com Aletuza Leite, André Musskopf e mediação de Anísia Neta. A tarde, Teologia, Política e Juventude, com Wellington Santos, Jhônatas Monteiro e mediação de Bruno Montarroyos. Os pastores Jorge Nery e Djalma  Torres vão encerrar o seminário com uma celebração ecumênica.



**********  Um abraço fraterno e uma boa semana a todos e todas  **********