Paróquia São José das Palmeiras |
A mãe da adolescente, Rosane Bruno,
disse que a filha participa dos movimentos desde os quatro anos. Para ela, o
padre exagerou e vai responder na Justiça pela decisão. “Eu quero justiça para
ela, porque, agora, ela está impedida de ir á igreja, coisa que ela gosta, ela
está impedida de frequentar a catequese e o que vai ser dela. E se ele fizer
isso com outras crianças”, questionou a mãe.
De acordo com a coordenadora dos
coroinhas Sandra Menon, a discussão começou após a menina não concordar com as
responsabilidades que o grupo deveria ter com relação aos movimentos e às
cerimônias. “Ela questionou o padre. Por que tanto ir na igreja. Por que tem
que ir tanto na igreja? (...)E ela ainda dialogou: Padre, mas assim a gente não
vai sair da igreja. Daí começou. Ela começou a alterar a voz, o padre começou a
alterar a voz com ela. E nesse altera voz, ele [padre] falou que não aceitaria
ela mais como coroinha na igreja. [O padre falou] Você não precisa vir mais nem
na catequese nem participar de movimento nenhum e nem na igreja porque nem Deus
te quer assim. Pode ir para uma igreja evangélica", contou.
A mãe da menina também afirmou que a
filha chegou a casa chorando e muito “desesperada”. “Ela só falava que Deus não
queria ela mais na igreja”, completou.
O padre da casa paroquial de São José
das Palmeiras não foi encontrado para falar da situação. Por meio de
assessoria, o Bispo de Foz do Iguaçu, também no oeste, responsável pela igreja,
Dom Dirceu Vegine, disse que vai falar com a família e só depois irá se
manifestar.
Fonte: http://g1.globo.com
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